Um homem que não ama uma mulher, não pode ser revolucionário.
Existe uma carta de um poeta italiano muito antigo, não me recordo o nome, que diz:
“agradeço o amor que você me revelou, porque me faltava algo essencial para ser um revolucionário completo, que era amar um ser humano da forma como eu te amo”.
A revolução é uma forma intensa de amor.
Tem traços de amor: satisfação, a aventura, o deslumbre, o coração batendo descompassado.
E, principalmente, a certeza de que vamos nos encontrar no cair da tarde num jardim.
O que acontece no teto da revolução é que a noiva é a história.
Não conheço nada que se pareça mais com a fé revolucionária que a fé do amor.
E não conheço nada que se pareça mais com a fé do amor, que a fé de fazer a revolução.
Quando me perguntam: pode um poeta se sentir bem em fazer a revolução?
Repondo: pode um poeta se sentir bem fora da revolução?
( Roberto Fernandes Retamar - combatente da Revolução Cubana)
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