sábado, 24 de marzo de 2007

AO SOCIALISMO



É preciso despertar enquanto é cedo. Perder o medo de dizer de que lado se está. Como a chuva que também cai devagar, e não deixa de cumprir com sua sina; molha todas as plantas com neblina e lava a poeira do calor. Beija a boca doce de cada flor e limpa as impurezas do ar que o império contamina. Por isso, desperta América Latina!
É verdade que tivemos no passado erros cometidos pelo “socialismo de Estado”, que nos jogou para a periferia da história. Que negou quase um século de memória e de sonhos interrompidos por canhões, mas jamais tantos povos e nações, conseguiram juntamente tanta glória.
Um vazio pode-se dizer. Um vazio nasceu no lugar das frustrações. Mas quem é o império para querer dar lições, qual chicote querendo acariciar? Sopra onde não pode beijar, qual dragão sem sorrir mostrando os dentes, faz da mídia um chocalho de correntes, tripudiando sobre alguém que não morreu. Se de um lado se agarra aos judeus, de outro devora os palestinos, e oprime africanos e latinos, pondo a culpa no tempo que não cedeu.
É verdade que há uma confusão que engole as utopias. Desmontou-se a ideologia na maioria das cabeças congeladas. Que tinham aprendido à marteladas, pela ordem dos partidos comunistas, mas então não eram marxistas? Pois, a ciência não pode ser acorrentada.
Dois pólos continuam a se enfrentar, mesmo tendo caído o muro de Berlim. Aquilo não significou o fim da briga entre a ética e a opulência. Acontece que, quando se tira da história a ciência, os sentimentos é que tomam conta, por isso um dos pólos virou o islamismo e se defronta, no vácuo deixado pelo socialismo.
É isso que precisamos decifrar. Caso contrário ficaremos sobre o muro. A guerra não é entre puros e impuros, mas entre ricos e desfavorecidos. Os Talibãs por mais erros que tenham cometido, influídos por sua religião, mas por trás de seus atos existe uma nação, que a anos luta contra impérios intrometidos.
O imperialismo é o inimigo da humanidade. Ele faz o terror entrar pelas janelas. Milhões e milhões morrem asfixiados, sem poder dizer sequer um não. Já foram ao Vietnã e perderam para nossa alegria, preparemo-nos pois, chegará o nosso dia, de lutar cantando uma canção.
Pátria ou morte! Pátria ou morte! Viva a solidariedade. É a guerra do míssil contra a carta que leva até a casa do império o pó que envenena o ar, para ele saber como é ruim morrer sem respirar, como faz morrer nosso planeta. Morte ao boi, “ao boi da cara preta” que não pega ninguém, pois as crianças já não tem mais medo de careta.
Religião é religião e não ciência, passou a ocupar este lugar depois que a ideologia dos pobres falhou em sua experiência, mas terá que se reabilitar. Não existe tempo e nem lugar, pois esta profecia não se supera não! Somos a última classe em ascensão, para chegarmos à nova sociedade; onde o pão se servirá repartido em metades; as pessoas se abraçarão mas sem cinismo; não haverá paz na terra nem perdão, enquanto a humanidade numa só revolução, não implantar amplamente o socialismo.


A . Bogo

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